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Coach com formação reconhecida pela European Coaching Association, Behavioral Coaching Institute, Global Coaching Community e International Assication of Coaching, graduado em Processos Gerenciais e graduando em Psicologia. Co-autor do livro “’Coaching para alta performance e excelência na vida pessoal.” Atuou em empresas como Itautec, SESI e Connex. Presta consultorias e palestras com foco em Coaching de Carreira e Coaching Financeiro.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Votos Brancos, nulos e a abstenção vão para o segundo turno

Mais de 24 milhões de eleitores não foram votar, quase 3,5 milhões votaram em branco, e mais de 6 milhões anularam seu voto, ao todo 34.213.890 votos que se opuseram ao cenário atual, daria para colocar outro candidato no segundo turno, isso representa mais votos que a Marina e mais votos que o Serra tiveram. Esses números mostram que o cidadão brasileiro não está satisfeito com os candidatos que nos foram apresentados. Seria interessante sabermos também aqueles que votaram contra algum candidato, aquele que votou no Serra, pois não queria a Dilma, aquele que votou na Marina, pois não queria o Serra e aquele votou na Dilma, pois não queria a Marina, isso com certeza elevaria esses números ainda mais. Essa foi a eleição do contra, contra as indicações dos partidos. Até quando teremos que escolher o menos pior, até esses 34 milhões virarem 100 milhões? Quando os partidos vão perceber esses números?

"Ser ou não ser, eis a questão: será mais nobre
Em nosso espírito sofrer pedras e setas
Com que a Fortuna, enfurecida, nos alveja,
Ou insurgir-nos contra um mar de provações
E em luta pôr-lhes fim? Morrer.. dormir: não mais.
Dizer que rematamos com um sono a angústia
E as mil pelejas naturais-herança do homem:
Morrer para dormir... é uma consumação
Que bem merece e desejamos com fervor.
Dormir... Talvez sonhar: eis onde surge o obstáculo:
Pois quando livres do tumulto da existência,
No repouso da morte o sonho que tenhamos
Devem fazer-nos hesitar: eis a suspeita
Que impõe tão longa vida aos nossos infortúnios.
Quem sofreria os relhos e a irrisão do mundo,
O agravo do opressor, a afronta do orgulhoso,
Toda a lancinação do mal-prezado amor,
A insolência oficial, as dilações da lei,
Os doestos que dos nulos têm de suportar
O mérito paciente, quem o sofreria,
Quando alcançasse a mais perfeita quitação
Com a ponta de um punhal? Quem levaria fardos,
Gemendo e suando sob a vida fatigante,
Se o receio de alguma coisa após a morte,
–Essa região desconhecida cujas raias
Jamais viajante algum atravessou de volta –
Não nos pusesse a voar para outros, não sabidos?
O pensamento assim nos acovarda, e assim
É que se cobre a tez normal da decisão
Com o tom pálido e enfermo da melancolia;
E desde que nos prendam tais cogitações,
Empresas de alto escopo e que bem alto planam
Desviam-se de rumo e cessam até mesmo
De se chamar ação."

                                                                    (William Shakespeare)

Um comentário:

La Vanu disse...

Dá-lhe Hamlet! Felicidades ao novo Blogs. Tá muito bom.